Ídolos Tricolores



Airton Ferreira da Silva



 

Para muitos, um dos maiores jogadores que já vestiu a camisa do Grêmio. Para outros, o maior zagueiro da história do futebol brasileiro. Ficou famoso por um lance que somente ele era capaz de fazer: levava a bola em direção à linha lateral do campo chegando junto à bandeirinha de escanteio puxando com ele os atacantes. De repente, virava o corpo e, colocando uma perna por trás da outra, de letra, recuava a bola para as mãos do goleiro.


Para um jogador comum, uma verdadeira insanidade. Para Airton Ferreira da Silva, o "Pavilhão”, era "apenas uma jogada comum", como dizia o zagueiro. Airton surgiu para o futebol defendendo as cores do Força e Luz, de Porto Alegre. Na época, um clube de ponta dentro do futebol do Estado. Na metade do ano de 1954, foi cedido ao Grêmio por 50 mil cruzeiros mais o antigo pavilhão social do Estádio da Baixada. Obsoleto para a modernidade de um Estádio Olímpico prestes a ser inaugurado oficialmente, mas grandioso para o acanhado Estádio da Timbaúva, localizado na atual rua Dr. Alcides Cruz, 125. Ali ainda se encontra o saudoso pavilhão. Com a camisa tricolor, Airton foi uma unanimidade.


Um atleta exemplar dentro e fora de campo que lhe rendeu uma série de títulos, convocações para a Seleção Brasileira e diversas homenagens que acontecem até hoje.


No dia 04 de agosto, Airton Ferreira da Silva foi homenageado pelo Grêmio que decidiu celebrar os cinqüenta anos da primeira vez em que o zagueiro vestiu a camisa do Clube. Foi no dia 1º de agosto de 1954 em uma partida válida pelo Campeonato da Cidade que o Grêmio acabou empatando com o Cruzeiro de Porto Alegre no Estádio da Montanha.



Saiba mais

Nome: Airton Ferreira da Silva
Posição: zagueiro
Nascimento: 31/10/1934
Local: Porto Alegre
Período no Grêmio: de 1954 a 1967
Data da contratação: 23/06/1954
Data do 1º jogo: 01/08/1954 (Cruzeiro PA 1 x 1 Grêmio)
Data do último jogo: 05/11/1967 (Perdigão 2 x 2 Grêmio, em Videira/SC)




Homenagens

Atleta laureado em 25/04/1989
Homenageado na Calçada da Fama em 22/09/1996
Atleta Vinculado em 19/12/1963 (Ata da Diretoria)




Títulos

1956 a 1960 – Pentacampeão da Cidade e do Estado.
1961 e 1962 – Participou das duas grandes excursões do Grêmio à Europa.
1962 a 1967 – Hexacampeão do Estado.
1962 – Campeão Invicto do Torneio Sul-Brasileiro
1964 – Campeão da Cidade




Pela seleção

1956 – Campeão Pan-Americano.
1960 – Vice-campeão Pan-Americano
1964 – Vice-campeão da Taça das Nações


Renato Portaluppi,

o herói do Campeonato Mundial


O ponta-direita enlouqueceu os durões zagueiros alemães do Hamburgo, em 83
 
Habilidoso, atrevido e polêmico. Renato Portaluppi sempre foi conhecido por seus dribles fantásticos, tanto quanto por seu temperamento forte. Para os gremistas, no entanto, ele sempre será lembrado como o herói do Campeonato Mundial, quando foi responsável pelos dois gols na vitória sobre o Hamburgo, e acabou eleito o melhor jogador da partida.
Nascido em Guaporé, no interior do Rio Grande do Sul, Renato chegou a trabalhar em uma padaria em Bento Gonçalves antes de vir para Porto Alegre, apostando em seu futebol. Iniciou entre o grupo de juvenis do Grêmio, onde logo se destacou. Foi promovido à equipe profissional no início de 82, mas passou boa parte do ano no banco de reservas, por escolha do técnico Ênio Andrade.


Em 1983, no entanto, Renato foi alçado à titularidade e logo se firmou como um dos maiores craques do futebol nacional. Neste ano, foi figura fundamental nas conquistas da Libertadores e do Mundial, no qual fez os dois gols da vitória gremista e acabou eleito melhor jogador da partida.


Nos próximos anos, o ponta-direita, se estabeleceria como ídolo da torcida gremista, levando o Grêmio ainda à conquista de dois Campeonatos Gaúchos, em 85 e 86.


Durante este tempo, Renato também ganhou fama de insubordinado e encrenqueiro. Notório bon vivant, era garantia de dor-de-cabeça para técnicos rigorosos e disciplinadores. O mais famoso destes episódios, sem dúvida, foi quando de sua participação na Seleção Brasileira que iria à Copa do Mundo em 1986.


Convocado devido às suas excelentes performances no Grêmio, que culminaram com as duas conquistas do Estadual, Renato se viu dirigido por Telê Santana, famoso pelo rigor e a disciplina que impunha em seus jogadores. O treinador estabeleceu um severo esquema de concentração, com pouquíssimas folgas e horários estritos para reapresentação.


Numa dessas folgas, Renato e Leandro acabaram chegando muito depois do horário estabelecido pelo treinador. Dada a fama de Renato, e o fato de que ambos eram reincidentes no atraso, Telê resolveu fazê-los de exemplo para o grupo, e os mandou de volta para casa.


A torcida, no entanto, sempre adorou o temperamento forte do jogador, que nunca deixou de ser ídolo em todos os clubes por que passou. Renato trocou o Grêmio pelo Flamengo em 1986, concretizando um antigo desejo de jogar no Rio de Janeiro. Seguidamente visto passeando pela orla carioca, ficou logo conhecido como "Rei do Rio", alcunha que foi somada a seu apelido de Renato "Gaúcho", que carregaria pelo resto da carreira.


O jogador ainda passou pela Roma (Itália), Botafogo, Fluminense e Bangu, além de outras passagens pelo Flamengo. Time este pelo qual pendurou suas chuteiras pela primeira vez, em 1998, quando saiu dos campos para assumir o cargo de diretor-técnico do clube. Depois, voltou a jogar pelo Bangu, mas seus joelhos não eram mais os mesmos e ele rapidamente se contundiu, declarou que estava cansado da rotina de jogador e, aos 36 anos, se aposentou oficialmente.


Depois da aposentadoria, Renato iniciou uma carreira de treinador. Muito ligado ao Rio de Janeiro, já passou por clubes como Fluminense, Madureira e Vasco.



Nome: Renato Portaluppi


Posição: ponta-direita


Nascimento: 9/9/1962


Local: Guaporé (RS)


Período no Grêmio: de 1980 à 1987 - 1991


Títulos: 1983 - Campeão da Taça Libertadores da América
1983 - Campeão do Campeonato Mundial Interclubes
1985 e 86 - Campeão Estadual



Eurico Lara,

O Craque Imortal


Goleiro uruguaianense que defendeu as cores do Grêmio por 15 anos se transformou em lenda


Talvez não haja, no país, a história de um atleta tão identificado com o clube que seu nome tenha ido parar na letra do hino oficial da instituição. Esse é o caso de Eurico Lara, um goleiro natural de Uruguaiana que, na época do amadorismo, defendeu as cores do Grêmio em 16 temporadas (de 1920 a 1935). Graças aos seus elevados dotes morais e técnicos, Lara, ainda hoje, é tido como símbolo do jogador gaúcho e uma verdadeira lenda dentro destes mais de 100 anos de história do Grêmio.


Nascido em 1898, começou a jogar futebol no time do exército de Uruguaiana. Dizia-se, na época, que na cidade fronteiriça existia um arqueiro que, quando jogava, o time não perdia. Não demorou muito para que as informações sobre o atleta chegassem aos ouvidos dos dirigentes gremistas, os quais imediatamente deslocaram olheiros para a região. Sem demonstrar interesse em atuar como jogador de futebol em Porto Alegre, Eurico Lara acabou sendo transferido de sua terra natal para uma corporação da capital graças a pessoas influentes dentro do Grêmio. Chegando a tenente do Exército, Lara acompanhou as forças revolucionárias que, em 1930, escreveram uma página importante para a história do país.


Sem abandonar a farda, chegou ao Grêmio em 1920 culminando com a conquista do Campeonato da Cidade de Porto Alegre. Dois anos depois, além de defender a seleção do Exército que venceu o campeonato entre as classes armadas, começou a construir sua reputação como goleiro no centro do país, depois de defender, com destaque, a esquadra gaúcha no Torneio Preparatório visando a escolha da seleção brasileira que disputaria o Sul-Americano.


Lara fechou o gol em uma partida realizada no estádio Parque Antártica entre gaúchos e paulistas. Os donos da casa venceram por 4 a 2 mas, no final, o goleiro do Sul foi ovacionado por uma multidão que invadiu o gramado para cumprimentá-lo. Afinal, não era qualquer um que conseguia defender mais de 20 chutes desferidos pelo atacante Friendereich, o maior nome do futebol brasileiro naquela época. Apesar de tudo, e para surpresa de todos, o gremista não foi chamado para a seleção.


Em setembro de 1935, já doente do coração e com ordem dos médicos para não mais atuar, Lara decidiu entrar em campo para a decisão do Campeonato Farroupilha onde o Grêmio precisava vencer o Internacional para levar o troféu. Foi uma de suas maiores atuações com a camisa do Grêmio perante uma torcida maravilhada e sabedora do esforço realizado pelo atleta para poder participar da partida. Vitória do Grêmio por 2 a 0 e, como de costume, Eurico Lara carregado nos braços do povo.


Esse mesmo povo que lotava as dependências do Estádio da Baixada saiu às ruas, no dia 06 de novembro, dois meses depois do Gre-Nal Farroupilha, para chorar a perda de um dos maiores desportistas do país. O enterro de Lara parou Porto Alegre e o atleta entrou para sempre na história do Grêmio e no coração de quem teve o prazer de vê-lo atuar.


Títulos conquistados: Campeão da Cidade: 1920, 21, 22, 23, 25, 26, 30, 31, 32, 33 e 35.
Campeão Gaúcho: 1921, 22, 26, 31 e 32


Letra do Hino: “Lara, o Craque Imortal
Soube o seu nome elevar
Hoje, com o mesmo ideal
Nós saberemos te honrar”













Everaldo Marques da Silva



Campeão Mundial com a Seleção em 1970, jogador foi perpetuado na história do Clube





Pai e filho, agarrados ao alambrado do campo suplementar do Estádio Olímpico, acompanham tranqüilamente um treinamento até que o menino se põe a observar a gigantesca bandeira tricolor que tremula no alto do mastro localizado junto à Rótula do Papa. Com a curiosidade costumeira da juventude, o garoto pergunta ao mais velho: “Pai, o que significa aquela estrela dourada na bandeira do Grêmio?” Sem pensar muito, o pai responde: “É para comemorar o título mundial de 1983, meu filho”.


A história contada acima é fictícia, mas o engano em relação à estrela que brilha no pavilhão gremista acontece seguidamente até mesmo por parte de torcedores que se dizem conhecedores da história do Clube. Na verdade, a estrela começou a fazer parte da bandeira oficial do Grêmio em homenagem ao lateral Everaldo Marques da Silva, único jogador gremista a fazer parte da inesquecível Seleção Brasileira Tricampeã da Copa do Mundo de 1970, realizada no México.


A empolgação da torcida gremista com o êxito obtido pelo jogador que representou o Tricolor na vitoriosa campanha do Tricampeonato fora tanta que, em seu retorno à Porto Alegre logo depois da conquista, saiu às ruas da cidade para comemorar como se fosse um verdadeiro título alcançado pelo próprio Grêmio. Na época, o fato foi considerado uma das maiores demonstrações de carinho já dispensadas a uma personalidade do Estado.


No dia 30 de junho de 1970, seis dias após seu retorno do México, o Conselho Deliberativo do Grêmio, em uma sessão solene, perpetuou oficialmente a figura de Everaldo na história do Clube dedicando ao atleta a famosa estrela dourada na bandeira. Na ocasião, o jogador recebeu também o título de Atleta Laureado além de duas cadeiras quitadas no Estádio Olímpico.


No dia 27 de outubro de 1974, aos 30 anos de idade, ao retornar de uma viagem ao interior do Rio Grande do Sul, Everaldo Marques da Silva acabou falecendo em um acidente automobilístico perto da localidade de Santa Cruz do Sul. A morte precoce do atleta não foi suficiente para apagar as lembranças de um jogador exemplar tanto dentro quanto fora do campo.






A carreira:

Everaldo ingressou no Grêmio em 1957 passando pelas categorias infanto-juvenil e juvenil. Em 1964 foi emprestado ao Juventude de Caxias do Sul retornando ao Olímpico dois anos depois. Em 1967, foi convocado pela primeira vez para defender a seleção brasileira onde conquistou a Copa Rio Branco no Uruguai assegurando vaga no selecionado que, em 1969, participaria das Eliminatórias culminando com o tricampeonato no México em 1970. Com a camisa do Grêmio, conquistou o heptacampeonato gaúcho em 1968. Além de todos os prêmios conquistados, foi agraciado com o troféu Belfort Duarte, concedido aos jogadores de defesa leais.





Títulos:



Tarciso

virou sinônimo de raça e dedicação


Flecha Negra participou das maiores conquistas da história do Grêmio e teve o reconhecimento do Clube e da torcida


O mineiro José Tarciso de Souza pode ser chamado de uma lenda viva do Grêmio. Por 13 anos defendendo as cores do Tricolor, tornou-se um símbolo de raça e dedicação ao Clube sendo indicado para a Calçada da Fama. Graças a sua velocidade, recebeu o apelido de "Flecha Negra" sendo peça fundamental nas conquistas do Brasileirão de 1981 e da Libertadores e Mundial de 1983.


Atualmente residindo em Porto Alegre, administra uma escolinha de futebol para crianças carentes e busca uma oportunidade como treinador. Leia o bate papo que o Grêmio.Net teve com um dos maiores ídolos do Grêmio:


Grêmio.Net: Você é um dos jogadores com maior número de atuações com a camisa do Grêmio em toda a história e um dos que mais tempo permaneceu no Clube. Essa é uma marca incrível.


Tarciso: É uma coisa maravilhosa. Fui trazido para o Clube em 1973 contratado junto ao América do Rio pelo então Presidente Oly Fachin e o Diretor Coronel Feijó. Vivi treze anos da minha vida dentro do Grêmio. Participei de todas as grandes conquistas: Brasileiro de 1981, Libertadores e Mundial de 1983, até deixar o Clube em 86. Foi uma época maravilhosa, sinto muito orgulho.


Grêmio.Net: Todos estes anos no Clube, você deve ter vivido inúmeros clássicos Gre-Nal. Qual o que você destaca mais?


Tarciso: Acho que fui o jogador que mais jogou Gre-Nal na história do Clube. O principal deles foi o Gre-Nal decisivo de 1977 com o gol do André Catimba. Nós sempre ganhávamos clássicos, mas não levávamos os títulos. Dessa vez foi diferente. Além disso, antes do gol do André, eu havia errado um pênalti. Foi um Gre-Nal inesquecível. Até hoje, quando assisto Gre-Nal no Olímpico parece que estou vendo aquele jogo de 77. Ficou na memória.


Grêmio.Net: Destas passagens vitoriosas pelo Grêmio, qual a principal?


Tarciso: Tive duas passagens maravilhosas: em 1977 com a conquista do Gauchão depois de 8 anos na fila, cheguei a ser convocado para a Seleção Brasileira como melhor ponteiro direito do país. E o ano de 1983, com os títulos da Libertadores e Mundial. Foram dois anos maravilhosos também para o Clube.


Grêmio.Net: Você é um dos poucos jogadores gremistas a possuir os pés na Calçada da Fama do Olímpico. É um grande reconhecimento.


Tarciso: Foi maravilhoso, fiquei muito feliz com a indicação. É o desejo de todo mundo que realizou alguma coisa boa para o Clube. Assim como o Oscar para o Cinema, ter os pés na Calçada da Fama do Grêmio é o prêmio maior. É um reconhecimento e mostra que fui uma pessoa que marcou dentro da história de um time centenário. Além de ser bom para o ego, mostra que valeu a pena toda aquela dedicação de atleta.


Grêmio.Net: Além do reconhecimento do Clube, você é uma pessoa que ainda recebe o reconhecimento do torcedor.


Tarciso: Esse é o maior reconhecimento. Quando ando na rua ou quando viajo junto com o Departamento Consular pelo interior todos vêm me cumprimentar, aplaudem. Isso mostra que valeu a pena toda a disciplina, ter lutado e chorado pelo Grêmio. É um grande reconhecimento.


Grêmio.Net: O que você anda fazendo atualmente?


Tarciso: Ainda estou tentando crescer como treinador. Em 2000, treinei o Avenida de Santa Cruz do Sul, o Cachoeira e o São José, mas a vida de treinador é muito difícil. Atualmente estou parado, procurando algum clube. Além disso, tenho minha escolinha de futebol onde trabalho com crianças carentes visando a formação delas como cidadãos.

Títulos:

Jardel



TITULOS: Supercopa da UEFA (2000), Copa Libertadores (1995), Recopa Sul-Americana (1996), Campeonato Português (1996/97, 1997/98, 1998/99 e 2001/02), Campeonato Argentino (2004/05), Taça de Portugal (1997/98, 1999/00 e 2001/02), Taça do Chipre (2006/07), Supertaça Portuguesa (1996/97, 1997/98, 1998/99 e 2001/02), Campeonato Gaúcho (1995 e 1996) e Campeonato Carioca (1992, 1993 e 1994).

TITULOS INDIVIDUAIS: Chuteira de Ouro da UEFA (1999 e 2002), Artilheiro da Liga dos Campeões da Europa (1999/00), Artilheiro da Copa Libertadores (1995), Melhor Jogador do Campeonato Português (1996/97, 1998/99 e 2001/02), Artilheiro do Campeonato Português (1996/97, 1997/98, 1998/99, 1999/00 e 2001/02) e Bola de Ouro Jornal A Bola (1996/97 e 1997/98).

CONFIRA OS IMPRESSIONANTES 
NÚMEROS DE JARDEL NO AUGE DE SUA CARREIRA:

  1995      | Grêmio             | 49 partidas | 46 gols
 1996      | Grêmio              | 18 partidas | 17 gols
 1996/97 | FC Porto          | 31 partidas | 30 gols
1997/98 | FC Porto           | 30 partidas | 26 gols
1998/99 | FC Porto           | 32 partidas | 36 gols
1999/00 | FC Porto           | 32 partidas | 38 gols
  2000/01 | Galatasaray    | 24 partidas |22 gols
2001/02 | Sporting CP     | 30 partidas | 42 gols
2002/03 | Sporting CP     | 19 partidas |  11 gols



Jardel começou sua carreira como jogador profissional, aos 17 anos de idade, pelo Ferroviário-CE no ano de 1990. No ano seguinte, chamou atenção do Vasco da Gama, primeiro grande clube onde jogou.

1993 foi o ano em que Jardel realmente mostrou seu potencial. Foi artilheiro das Copas São Paulo e Belo Horizonte de Futebol Júnior, e ainda participou da conquista do Campeonato Carioca pelo Vasco. De quebra, esteve na Seleção Brasileira campeã mundial sub-20 na Austrália, jogando ao lado de jogadores como Dida, Argel e Yan.

No final do Campeonato Carioca de 1994, Jardel foi lançado titular em definitivo pelo técnico Jair Pereira após o falecimento do atacante Denner. Jardel fez o gol de empate contra o Flamengo que classificou o time para a final, foi artilheiro com dezessete gols, marcando os dois gols na final contra o Fluminense.

Em 1995, foi emprestado ao Grêmio, onde seria reserva do centroavante ex-Flamengo Magno. No entanto, Jardel assumiu a titularidade, e ao lado de Paulo Nunes formou uma dupla infernal. Marcou 46 gols na temporada, marca mantida até hoje (2011) no futebol gaúcho. 

No ano seguinte, para mante-lo, o Grêmio teria de pagar ao Vasco, 1,2 milhões de dólares, alto valor na época. Sem conseguir arrecadar a quantia necessária, os gremistas viram, em desespero, Jardel ser vendido ao Porto, e assim perder o Campeonato Brasileiro de 1996. Mesmo sem ele, o Grêmio sagrou-se campeão, tendo Paulo Nunes como artilheiro do torneio.

Títulos:


Danrlei


Carreira

Seu primeiro clube profissional foi o Grêmio, da cidade de Porto Alegre, do estado do Rio Grande do Sul, pelo qual atuou por dez anos. Com retrospecto nos Brasileiros de defensor de 332 gols.[2]
No "Tricolor Gaúcho", Danrlei ingressou-se em 1987, nas categorias de base, graças ao seu tio Roberto Gilmar Hinterholz (Beto), que atuava como goleiro no clube. Foi lançado no time profissional do Grêmio em 1993, com apenas 20 anos.
Em 1994, o Grêmio venceu a Copa do Brasil, tendo Danrlei como destaque. Em 1995, Danrlei foi campeão da Copa Libertadores da América. No ano seguinte, ganhou o Brasileirão e foi reserva da Seleção Brasileira que foi aos Jogos Olímpicos e ganhou o bronze.[3] Com o Grêmio, Danrlei também conquistou as Copas do Brasil de 1997 e 2001, bem como a Recopa Sul-Americana em 1996, ao vencer oIndependiente por 4 a 1.
No dia 12 de dezembro de 2009, Danrlei promoveu um jogo de despedida no Estádio Olímpico, em que reuniu o time titular do Grêmio na conquista da Copa Libertadores da América de 1995. O jogo teve ares de festa, com a presença de jogadores históricos gremistas como Paulo Nunes, Jardel, Dinho, Adílson Batista, Mazaropi e Tarciso.


Títulos



Paulo Nunes

Chegou ao Grêmio como moeda de troca junto do centroavante Magno. Para o Rio de Janeiro foram mandados o zagueiro Agnaldo e o volante Pingo, peças importantes no bicampeonato da Copa do Brasil em 1994. O time-base campeão de 94, foi totalmente reconstruído após as saídas de Ayupe, Paulão, Agnaldo, Pingo, Jamir e Fabinho. Arce, Rivarola, Adilson, Dinho, Goiano e Paulo Nunes, seus respectivos substitutos, chegavam para entrar pra história. Especialmente Paulo Nunes, que fez uma dupla de ataque dos sonhos para a torcida gremista, e dos pesadelos para os adversários. Comandaram o bicampeonato da Copa Libertadores, com Jardel recebendo o troféu de artilheiro do Campeonato. Como se bastasse esse título, os dois ainda formaram dupla nos títulos da Copa Sanwa Bank em 1995, na Recopa Sul-Americana de 1996, ambos torneios no Japão, além do bicampeonato Gaúcho 95/96. 


Em 1996, infelizmente Jardel deixou o Grêmio, pois seu passe pertencia ao Vasco da Gama, que acertou sua venda aos portugueses do Porto, onde ele se tornaria um dos maiores atacantes da história daquele país. Depois disso, Paulo Nunes assumiu a condição de estrela maior do Grêmio, sendo o artilheiro do Campeonato Brasileiro conquistado pelo Grêmio, fazendo dupla com Zé Alcino. Em 1997, ainda liderou o time que derrotou seu ex-clube Flamengo na finalíssima da Copa do Brasil, assegurando o tricampeonato gremista, e é claro, Paulo Nunes foi o artilheiro da competição. 


Nesse ano, foi vendido ao Benfica-POR, por US$ 10 milhões, que ficou marcada como a transferência mais cara do futebol gaúcho. Esse recorde se manteve em pé até a venda do atacante Alexandre Pato, realizada pelo Internacional para o Milan-ITA no ano de 2007. Antes de ter sua saída anunciada em Julho, Paulo Nunes foi convocado por Zagallo para a Copa América na Bolívia, na qual o Brasil foi campeão, além do Torneio da França, disputado entre as quatro maiores seleções, que no ano seguinte estariam na Copa do Mundo. Paulo Nunes mal atuou. Isso gerou polêmica entre os gremistas, que perderam seu principal jogador para a Seleção durante a fase final da Copa Libertadores. O Grêmio acabou eliminado.


O problema foi que Paulo Nunes era o principal jogador do Grêmio, que disputava a Libertadores daquele ano, nos dias 27/05 e 03/06 enfrentaria o Cruzeiro pelas quartas de final da competição. O Grêmio pleiteou a liberação do Paulo Nunes para estes jogos. Foi solenemente ignorado. O jogador acabou indo defender a seleção. Foi subaproveitado. Jogando poucos minutos em 2 jogos (um em cada torneio). Seus únicos dois jogos pela seleção principal.Enquanto isso, Dida (do Cruzeiro na época) sequer foi convocado. 

Segunda passagem pelo Grêmio


Em vista ao seu desgaste no Palmeiras, Paulo Nunes foi visto como o nome ideal para trazer os títulos de volta ao Grêmio. A nova direção gremista, comandada por José Alberto Guerreiro e Antônio Vicente Martins, assumiu o clube com sérios problemas financeiros e um elenco fraco, diferente do recebido pelo ex-presidente Cacalo, que assumiu em 1997.


No final do século, apareceu a chance de ouro nos olhos dos dirigentes. Uma parceira disposta a investir mais de R$ 500 milhões no clube. O primeiro nome de peso a ser procurado, foi Paulo Nunes. Por US$ 8 milhões, e salários de R$ 200 mil mensais, o Diabo Loiro estava de volta ao Tricolor.


"O Olímpico vai tremer novamente." disse o atacante na sua chegada. E realmente tremeu. Mas foi de raiva. O primeiro semestre foi sofrivel, sob comando de Émerson Leão, Paulo Nunes começou no banco por não estar nas condições ideais. Viu Jé começar a pré-temporada entre os 11 titulares. Eliminado na Sul-Minas, seguido de um vexame no Gauchão, perdendo a final para o Caxias, e outro vexame mais vergonhoso ainda, a eliminação na Copa do Brasil, por 4x1 em pleno Estádio Olímpico para a Portuguesa, derrubou Leão e Antônio Lopes, e os gremistas tiveram de aceitar a volta de Celso Roth, que começava a merecer a alcunha de "bombeiro".


Paulo Nunes abriu a boca e reclamou por estar jogando como não gostava. Roth tirou ele do meio de campo e o colocou na sua posição clássica. Não adiantou, com apenas dois gols marcados em um ano, Paulo Nunes saiu pela porta dos fundos, deixando um buraco nos cofres gremistas. Foram R$ 2,4 milhões em salários, além da dívida com o Palmeiras, que foi paga apenas em 2009, com a ida do zagueiro Léo. 

Títulos:

Edi Wilson José dos Santos, mais conhecido como DinhoIniciou sua carreira de atleta em 1985, no Confiança, clube da cidade de Aracaju. Em 1986, foi campeão sergipano e depois se transferiu para o Sport, onde sagrou-se campeão brasileiro em 1987 e campeão pernambucano em 1988 e 1990. No início da década de 1990, atuou brevemente no futebol espanhol.
Em 1992, chegou ao São Paulo FC, clube em que conquistou dois títulos da Copa Libertadores da América e dois Mundiais Interclubes, em 1992 e 1993. Foi negociado com o Santos FC, em 1994, mas não conseguiu adaptar-se ao clube praiano.
Então, no mesmo ano, o Grêmio, contratou Dinho. O jogador, que batia até na mãe, se adaptou rapidamente ao clube gaúcho. No Tricolor, venceu duas Copa do Brasil, uma Libertadores da América, a Recopa Sul-Americana de 1996, além do Campeonato Brasileiro deste mesmo ano. No âmbito regional, venceu o Campeonato Gaúcho de Futebol de 1995 e de 1996.
Dinho também era conhecido como "O Cangaceiro dos Pampas", por causa de suas chegadas duras, algumas vezes violentas. É considerado pela maioria dos gremistas como um dos melhores jogadores que já passaram pelo Grêmio, sendo fundamental na conquista da Libertadores da América. Eis aqui um relato do jogador Dinho: "Não gosto de ver esse Robinho, que pedala e não sai do lugar. Pra que isso? Se for em direção ao gol, tudo bem, mas pedalar por pedalar… Se fosse comigo, se ele pedalasse na minha frente, eu dava uma machadada no pescoço dele. Ele não ia se meter comigo, pode acreditar. Pergunta pro Denílson, pro Sávio e pro Edmundo, que são habilidosos e jogavam no meu tempo. Vê se eles faziam firula na minha frente."[carece de fontes].
Na temporada 1998, Dinho seria um dos líderes do elenco, que comandaria o jovem time do Grêmio, na Copa Libertadores da América do ano. Porém passou por um fato inusitado: Antes do início da competição, o volante e ídolo da torcida, foi dispensado pela direção. Porém, o modo da dispensa foi um tanto quanto diferente do normal. O então presidente gremista, Cacalo, dispensou o atleta por um telefonema. Essa foi uma das proezas da Gestão Cacalo, que criou polemica também em outras oportunidades, como a dispensa do então veterano zagueiro Mauro Galvão, com 36 anos. A diretoria acusou que o zagueiro estaria velho demais para o clube. No entanto, Mauro ainda jogou profissionalmente até 2002, tendo vencido ainda diversos campeonatos como a Copa Libertadores, Campeonato Brasileiro, Copa Mercosul (com o Vasco da Gama) e Copa do Brasil e Campeonato Gaúcho (na sua volta ao Grêmio na temporada 2001).
Em 1998, foi para o América Mineiro. Encerrou sua trajetória como jogador profissional no Novo Hamburgo, em 2002.

Títulos
Como jogador
Confiança
Sport Recife
São Paulo
Grêmio

Hugo de León

Foi revelado pelo Nacional de Montevidéu, e aos 17 anos já era capitão do time.
De León foi uns dos mais vitoriosos zagueiros do futebol sul americano. Chegou a ser Campeão da Taça Libertadores da América e do Mundial Interclubes com o Nacional em 1980, quando se tornou célebre pelo estilo de marcação à frente com muita técnica e precisão ao anular as jogadas de armação do então craque do Internacional de Porto Alegre (adversário na final), Paulo Roberto Falcão, e 1988, e, pela Seleção Uruguaia, ganhou o Mundialito, no mesmo ano de 1980.
Assinou com o Grêmio, de Porto Alegre, em 1980. Em 1981, o jogador foi Campeão Brasileiro. E em 1983 sagrou-se campeão da Taça Libertadores da América e do Mundial Interclubes, de novo, mas dessa vez pelo time brasileiro.
Tornou-se ídolo do Grêmio, levantando as taças mais importantes do clube.
Em 1997, foi técnico do Fluminense mas os maus resultados da equipe naquele ano forçaram sua demissão.No Brasileirão do referido ano,de León dirigiu o tricolor carioca somente nas duas primeiras rodadas.
Em 2005, chegou a treinar o Grêmio durante o Campeonato Gaúcho, mas para o início do Campeonato Brasileiro do mesmo ano, foi demitido e para seu lugar entrou Mano Menezes.


Títulos:

Jogador

Brasil Grêmio
Argentina River Plate


Treinador